Dor de um trauma (gatilho)

Mesmo nos dias felizes a noite eles voltam para me atormentar. A dor imensurável que nenhum tempo apagar, tão impura e injusta a dor de ter sido violentada, o peso nos meus ossos e a sujeira que deixou no meu corpo. Nada será possivel apagar, essas efêmeras interações biológicas, carregam no seu íntimo a mágoa dos significados cuja uma sociedade ser baseia. Tão idiota és e os prantos me consuma a cada noite eternamente e me puna pela minha ausência de assertividade. As lagrimas de um só terror psicológico bastaria para inundar meu travesseiro, entretanto essa valorização existencial pelo trauma na qual a sensibilidade e indiferente, me tornar o próprio consumidor do que me foi concedido desde a infância.

Beatriz Moraes Viana.

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