Quem sou eu?

Conscientemente, fui à procura de abrigo nas inimizades, cientificidade, adoração, fantasias e loucura. As consequências foram o isolamento e os males e artifícios de tal, na qual, romanticamente, sucumbiram as partes, poemas, literatura e filosofias clichês do niilismo, desenvolvendo-se a um ego frustrado.

Por alguma razão, buscou-se depositar em outrem uma cognição misantropa fardada ao caos e sofrimento, embora primeiramente tenha sido encantado com a inocência de seus discípulos. Tudo o que lhe faltava, o antagonismo perfeito para a dor, usava de sua beleza andrógina para atrair aquilo que não teve nos outros, digna de piedade. Cortava com lâminas finas de barbear para sentir alguma compensação.

Sua estrutura mental se sentia entediada facilmente e assim pensava ser que poderia achar sua alegria momentânea causando antagonismo e intrigas que pudesse causar alguma dor em seu íntimo, um verdadeiro inferno na terra. O padrão do que chamam hoje de tóxico explorou as debilidades de seus discípulos, como as suas próprias, e cada vez mais profundo chegava o horror de ver o sofrimento que causou como uma gratificação por tudo o que já viveu. Virtualmente, tudo é possível. Ela descobriu isso bem cedo, quando já tinha cansado de si mesma, lá nos seus 7 anos.

Motivos pelos quais nunca pediu socorro de todo seu sofrimento ainda são desconhecidos. Sentia-se tão só que nem tinha conta de outras pessoas a sua volta, nem mesmo sua mãe fazia parte de sua realidade. Embora tivesse muitas perguntas sem respostas, esta pessoa nunca desistiu de procurar por algum tipo de solução para sua existência solitária e infeliz.




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